Aborto secreto para raparigas menores de 16 anos
" Doctors can give abortions to children without telling their parents, the Government said yesterday as it issued new and explicit advice on treating unwanted pregnancies among under-16s.The Department of Health document says that confidentiality must be maintained if the children insist on it. Doctors should try to persuade them to tell their parents or another family member, but "doctors and health professionals have a duty of care and a duty of confidentiality regardless of patient age", the department says.
"This guidance applies to the provision of advice and treatment on contraception, sexual and reproductive health, including abortion." "
"This guidance applies to the provision of advice and treatment on contraception, sexual and reproductive health, including abortion." "
O sexo é normal e bom, mas quem anda à chuva molha-se ( a não ser que se use guarda-chuva), logo, quem o pratica deve estar consciente e ser responsável pelos actos que pratica, e pelas consequências desses actos.
Num país onde o voto, entrada em pubs e a venda de bebidas alcoólicas é só permitido a maiores de 18 anos, é no mínimo estranha a recente decisão governamental.
Olhando melhor para a medida, esta deixa-me muitas dúvidas. Será que uma menor de 16 anos tem a maturidade suficiente para tomar uma decisão tão importante como o é abortar? Se a lei protege o direito de confidencialidade paciente/médico independentemente da idade, e não concede aos pais o direito de tomarem conhecimento que a sua filha menor de 16 anos está grávida, ou seja, os pais neste processo não são tidos nem achados, o que sucede se a menor de 16 anos decide levar a gravidez até ao fim? Quem sustentará economicamente o novo rebento? A filha menor de 16 anos? Mas isso não é trabalho infantil? Considerar trabalho infantil a quem já tem a maturidade suficiente para saber, sozinha, se quer ou não abortar? Se os pais não são ouvidos à priori porque haveriam de ser responsabilizados à posteriori? Deveria ser o Estado o responsável pela sustentabilidade de mãe e filho, já que não concede o direito ao conhecimento e opinião dos pais? Muitas perguntas, mas muito poucas respostas.
Acho que sou uma pessoa progressista, liberal e humanista, e muitas vezes insurjo-me contra velhas e ultrapassadas tradições, mas no entanto, penso haver limites para tudo. Se assim não fosse viveríamos em anarquia e não em sociedade. Penso que esta medida ultrapassa alguns limites, não o facto da confidencialidade doente/médico estar protegida, mas sim o não direito dos pais ao conhecimento, ainda para mais tratando-se de menores de 16 anos grávidas.
1 Comments:
esqueceste grande jogador de futebol!
12:47 PM
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